Thursday, March 30, 2006

Atrás do Trio Eléctrico...


"Alargamento de prazo de concurso
Na sequência do reforço do Orçamento para a Ciência e Tecnologia e das medidas para o desenvolvimento científico e tecnológico anunciadas pelo Governo, torna-se possível antecipar já para Outubro de 2006 a data de início das bolsas que venham a ser concedidas no âmbito do concurso aberto recentemente pela FCT, quando satisfeitas as condições exigíveis.
Assim a FCT
decidiu alargar o prazo para entrega de candidaturas até ao dia 17 de Abril (inclusive)."

Tuesday, March 28, 2006

You put a spell on me...

por vezes...

o feitiço vira-se contra a feiticeira

Sunday, March 26, 2006

Nature Boy


There was a boy...
A very strange enchanted boy
They say he wandered very far, very far
Over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he
And then one day,One magic day, he passed my way.
And while we spoke of many things,
Fools and kings,
This he said to me,
(...)

Wednesday, March 22, 2006

Sonasol perfumado

* A desarrumação numa casa-de-banho desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa. (Jornal das Moças, 1965)

Monday, March 20, 2006

porque...

acontecem sempre coisas cujo sentido nos escapa


isso é sinal que ainda estamos a crescer

Friday, March 17, 2006

Geografia Sentimental, parte II


Gostava de estar a fazer planos para ir à Tunísia (alargar o meu mapa orientalista?)...mas o que é lixado é que neste momento é só, única e exclusivamente, a geografia sentimental que me move.
A geografia sentimental é aquela que é feita de memórias e recordações. Aquela que dá a possibilidade do reencontro com algo ou com alguém. Aquela que põe à prova os nossos mapas mentais e nos pode fazer perceber que nos podemos perder no terreno mais familiar.
É aquela que pode provar que afinal não é necessário partir para se ficar desorientado
Penso em Barcelona, Valência, Alicante e Madrid. Penso em x, y, w e z.

Thursday, March 16, 2006

Geografia Sentimental


"como é doença amar apenas de memória, os que partiram dão-se conta que afinal mais vale a recordação que a viagem e, a pouco e pouco, entregam-se a essa geografia particular da lembrança que de nada serve quando queremos orientar-nos, quando se trata de procurar a localização de uma cidade, de uma aldeia, de uma quinta isolada no mapa (...)"

Wednesday, March 15, 2006

Março é uma alegria!


o mês das bolsas da FCT
o mês do IRS
não fosse a proto-primavera e estaria deprimida!

Monday, March 13, 2006

Já se sente no ar...

o cheiro a Primavera!

Sunday, March 12, 2006

Tangerina

foi o primeiro cheiro em que eu te vi
misturado com as manhãs de Inverno
o cheiro que se colava às mãos
e que andava comigo o dia todo

fiquei com uma para mim
para me lembrar de ti
mas de qualquer forma
tangerina lembra-me Tanger
(serei orientalista?)

ainda a tenho ao lado da cama
não sei o que fazer com ela
talvez mordê-la ferozmente
ou abocanhá-la com paixão

Saturday, March 11, 2006

women in the field


Durante a estadia na aldeia de Iwik celebrava-se o 30º aniversário do Parque Nacional do Banco de Arguim.
As festividades arrancaram com uma regata onde participava uma lancha por cada uma das aldeias. Das nove aldeias do PNBA, sete estavam representadas no acontecimento. Os prémios para as três primeiras a chegar eram aparelhos GPS e kits de chá para as lanchas.
Estavam mulheres e homens de todas as aldeias...elas de um lado e eles do outro.
E nós, carregando a identidade de mulheres jovens, dificil nestes contextos, ainda assim tinhamos a possibilidade de mobilidade assegurada...e lá fomos, nos dias de festa e nos dias da rotina dos Imraguen, movimentando-nos pendularmente entre os dois universos, o das mulheres e o dos homens.

Friday, March 10, 2006

Hoje é dia de festa

No B'leza, a partir das 22h

Wednesday, March 08, 2006

Março, dia 8


todos os 365 dias do ano

Monday, March 06, 2006

Notas de terreno, parte III

Em Nouakchott descobri este livro em casa de um amigo.
A autora é uma jornalista que passa uma temporada entre os berberes em Marrocos. Escreve num registo quase antropológico, onde a observação participante é tida como a coisa mais elementar deste mundo.
São estas personagens que provocam os antropólogos.

"Prend du recul ici est difficile. Être seule pour écrire est impossible. S'isoler n'est pas inscrit au registre des comportements sociaux habituels. Pourtant j'ai besoin de prende la distance. (...) Ici on vit l'instant. Cela s'apprends. J' apprends à attendre, moi, la toujours pressée, et à ne rien attendre du lendemain. Pourtant. le temps passe vite."

Idali-Demeyere, Isabelle (1999) Ahouach, Quatre Saisons chez les Berberes, Éditions de l'aube

Sunday, March 05, 2006

Notas de terreno, parte II

Med Hondo est né en 1936 à M’raa en Mauritanie, il s’installe en France dans les années 60. Cuisinier, docker il s’inscrit aux cours d’art dramatique, crée plus tard une troupe de théâtre (Griotshango). C’est en 1969 qu’il réalise avec un tout petit budget, son film Soleil O où il examine la condition des ouvriers immigrants. Sélectionné à Cannes, il fut interdit ensuite, pour des raisons diplomatiques dans divers pays. Cela ne découragea nullement Med Hondo de poursuivre son travail de réalisateur avec un œil acéré et une analyse du colonialisme et du post-colonialisme. Il est également acteur, producteur et distributeur.

Filmographie :

1967: Balade aux sources (c.m.)
1969: Roi de Cordes (c.m.)
1969: Partout ailleurs peut-être nulle part (c.m.)
1973: Mes Voisins (c.m.)
1973: Les Bicots-nègres, vos voisins
1975: Sahel la faim pourquoi? (doc.)
1976: Nous aurons toute la mort pour dormir
1978: Polisario, un peuple en arme
1986: Sarraounia
1994: Lumière noire
1998: Watani, un monde sans mal

Saturday, March 04, 2006

Notas de terreno, parte I

Odette du Puigaudeau

Qual Isabel Eberhardt andou vestida de homem pelo Sahel.
Esta bretã passou largas temporadas na Mauritânia a partir dos anos 30 na companhia de Marion Sénones. O seu trabalho continua a ser uma das mais ricas compilações etnográficas sobre o país.

"Malgré un succès remarqué à la parution de ses récits, Odette du Puigaudeau reste aujourd'hui méconnue hors des milieux "sahariens". Pourtant, son parcours souvent à contre-courant des conventions de son époque, et la confrontation en elle de valeurs diverses, souvent contradictoires, rendent passionnant le récit de sa vie. Théodore Monod l'a d'ailleurs qualifiée de "destinée hors série, au vrai sens du mot".
Publications d'Odette du Puigaudeau.

- "Pieds nus à travers la Mauritanie", préface du général Gouraud. Couronné par l'Académie française, Plon, 1936. Phébus, 1992.

- "La grande foire aux dattes", couronné par la société des Gens de Lettres, Plon, 1937.

- "Le sel du désert", éd. P. Tisné, 1940. Phébus, 2001. Le Sel du désert évoque une expédition entreprise avec son amie Marion Sénones. La mission et de rallier Tombouctou par l'ouest afin de suivre l'Azalaï, l'immense caravane de plusieurs milliers de chameaux qui, une fois l'an, remonte vers le nord à travers la partie la plus aride du Sahara en direction des mines de sel de Taoudeni.

- "La route de l'Ouest" (Maroc-Mauritanie), éd. J. Susse, 1945.

-"Grandeur des îles", Julliard, 1946, Julliard 1989. Payot 1996 (préface de Monique Vérité).

- "Mon ami Rachid, Guépard, Albin Michel, 1948.

- Tagant, Julliard, 1949, Phébus 1993.

- "La piste Maroc-Sénégal, Plon, 1954.

- "Le passé maghrébin de la Mauritanie". Rabat, Ministère d'Etat chargé des Affaires Islamiques, 1962.

Friday, March 03, 2006

haïma zein


o tecto debaixo do qual se passa quase tudo

Thursday, March 02, 2006

Nouakchott, 30 graus

Wednesday, March 01, 2006

de volta


com chá verde nas veias em vez de sangue

com barbatanas no lugar dos braços

e a sonhar em francês